Estréia nos cinemas brasileiros novo filme dos Irmãos Coen, um dos grandes favoritos ao Oscar

Onde os fracos não tem vez
(No country for old man)
(Drama/Suspense, EUA, 2007. Direção dos Irmãos Coen. Com Tommy Lee Jones, Javier Bardem, Josh Brolin, Woody Harrelson. Duração 02h02min.)

O mais novo filme dos Irmãos Coen, que estréia nesta sexta-feira 01/fev nos cinemas brasileiros, vem recebendo muitos elogios da crítica especializada norte-americana e é um dos grandes favoritos na cerimônia do Oscar, que acontece dia 24 de fevereiro em Los Angeles, ao lado de Sangue Negro, de Paul Thomas Anderson – ambos os filmes receberam 8 indicações ao prêmio da Academia.

No oeste do Texas, Llewelyn Moss (Josh Brolin), veterano do Vietnã, aproveita uma venda malfeita de drogas para fugir com US$ 2 milhões, mas nem desconfia que, ao pegar esse dinheiro, desencadeará uma série de acontecimentos que poderão culminar em sua ruína. Dois homens dispostos a tudo cruzarão seu caminho : Anton Chigurh (Javier Bardem), um assassino sem escrúpulos ou limites, e Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones, de O Fugitivo), xerife que está prestes a se aposentar e que não mede esforços para ir atrás daquilo que julga ser seu e foi roubado.

O elenco realmente está irrepreensível. Tommy Lee Jones tem grande atuação, mas acabou indicado ao Oscar por outro filme (No Vale das Sombras). Mas o grande destaque é mesmo o ator espanhol Javier Bardem, que empresta a seu personagem um olhar sempre parado, com corte de cabelo esquisito e atitudes imprevisíveis, que o transformam num dos vilões mais impactantes das telas nos últimos anos. Por sua atuação nesse filme, Bardem já faturou o Globo de Ouro desse ano e é o grande favorito para o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante na cerimônia em Los Angeles no próximo dia 24 de fevereiro.

Indicado a 8 Oscars (Melhor Filme, Direção (Irmãos Coen), Roteiro Adaptado (Irmãos Coen), Ator Coadjuvante (Javier Bardem), Fotografia, Montagem, Edição de Som e Efeitos Sonoros). No Globo de Ouro, o filme teve 4 indicações mas só levou 2 prêmios (Melhor Roteiro e Melhor Ator Coadjuvante, para Javier Bardem). O filme estreou nos EUA no início de novembro e já arrecadou quase 64 milhões de dólares em todo o mundo.

Veja aqui o trailer do filme em Quick Time.

Aventura sobre o monstro do Lago Ness é opção para as crianças nos cinemas neste Carnaval

Meu monstro de estimação
(The Water Horse: Legend of the Deep)
(Aventura/Infantil, EUA, 2007. Direção de Jay Russell. Com Alex Etel, Brian Cox e Emily Watson. Duração 01h51min.)

Uma boa opção para as famílias que não vão viajar neste Carnaval é esta fantasia infanto-juvenil da Walden Media, estúdio responsável por outros filmes do gênero (como As crônicas de Nárnia), que estréia nesse final de semana nos cinemas brasileiros e baseia-se numa lenda escocesa sobre o monstro do Lago Ness.

Trata-se de uma adaptação do livro do escritor britânico Dick King-Smith. A estória nos apresenta Angus MacMorrow (Alex Etel, garoto cativante de Caiu do Céu), um solitário menino que vive com sua mãe e sua irmã na Escócia enquanto espera seu pai retornar da Segunda Guerra Mundial. Certo dia ele encontra um misterioso ovo na beira da praia, que está sendo incubado e do qual irá nascer uma lendária criatura marinha do folclore escocês que o levará a uma jornada inesquecível e única.

O filme estreou no Natal nos EUA e vem tendo um bom desempenho nas bilheterias (já arrecadou quase 48 milhões de dólares em todo o mundo). A direção é de Jay Russell (Brigada 49). Destaque também para a bela trilha sonora composta pelo competente James Newton Howard e para os belos efeitos especiais.

Veja aqui o trailer do filme em Quick Time.

Petrobras vai divulgar biocombustível em"Speed Racer" e terá equipe de corrida no filme

A Petrobrás, companhia estatal brasileira (a sexta maior petrolífera do mundo) firmou um acordo promocional com os produtores do filme Speed Racer, adaptação às telas do clássico desenho animado japonês dos anos 60 e 70. A marca da petrolífera brasileira será pela primeira vez inserida em um longa-metragem estrangeiro na forma de uma equipe de corrida – a “Petrobras Bioenergy“.

Segundo anunciou a Warner Bros., a Petrobrás investirá US$ 1 milhão no filme. Em troca, sua marca será associada no roteiro a novos combustíveis. Além da menção ao biocombustível, que virou a maior bandeira ecológica da empresa no exterior, a marca brasileira não será “vilanizada” no filme ou associada a prejuízos ambientais. Segundo declarações de Luís Antônio Vargas, gerente de publicidade e promoções da Petrobrás, ao jornal O Globo, o pagamento só sera efetuado depois que a direção da empresa aprovar as cenas em que é mencionada no filme.

Essa é uma operação rara entre empresas brasileiras e Hollywood, mas é um dos principais meios de arrecadação de dinheiro na indústria do cinema. Como exemplos de operações semelhantes temos o filme Náufrago (a bola de vôlei, o serviço de encomendas expressas) e também os vários automóveis de fabricantes diferentes que aparecem nos filmes de James Bond/007. Dirigido por Larry e Andy Wachowski (da trilogia Matrix), Speed Racer estréia em 9 de maio de 2008.

Lançamentos em DVDNas locadoras entre 30/jan e 05/fev

Transformers
(Transformers. Ação, 12 anos. EUA, 2007. Direção de Michael Bay. Duração 02h23min)

Adaptação da popular série de TV infanto-juvenil dos anos 80 que mostra a batalha entre os Transformers, robôs que se transformam em outros mecanismos e habitam o planeta Cybertron. Há os transformers do bem, liderados por Optimus Prime; e os do mal, seguidores de Megatron. Quando os estoques de combustível estão acabando, eles procuram uma nova fonte de recursos e acabam parando no planeta Terra. E é aqui que os Transformers irão travar uma guerra ainda mais destruidora, com os robôs se trasformando em carros, aviões, navios e armas. A direção é do controvertido (mas altamente técnico) Michael Bay, e a produção é da DreamWorks, de Steven Spielberg. O filme foi um sucesso de bilheteria no ano passado, terminando em 3º lugar nos EUA e 5º lugar no mundo todo (arrecadou mais de 700 milhões de dólares). Já está prevista uma continuação para estrear nos cinemas na metade do ano que vem.

Morte no Funeral
(Death at a Funeral. Comédia, 14 anos. EUA/Inglaterra, 2007. Direção de Frank Oz. Duração 01h30min)

Esta ótima comédia de humor negro destaca a morte do patriarca de uma família inglesa tradicional. Funeral preparado, chegam aos poucos os familiares e os amigos… e alguns desconhecidos. São diversos personagens estereotipados em suas descrições e problemas. Apesar disso, tudo correria bem, não fossem dois estopins – um frasco de alucinógenos perdido e o amante gay do falecido. A Direção é de Frank Oz, mais conhecido como aquele que deu voz e movimento ao boneco Yoda em Star Wars IV/V/VI.

Universal confirma que Vin Diesel retornará à franquia para filmar "Velozes e Furiosos 4"

A Universal Pictures confirmou essa semana que o ator Vin Diesel retornará à série Velozes e Furiosos, que o lançou para o estrelato em 2001. “Acho que ter feito uma ponta em ‘Desafio em Tóquio(o terceiro filme da série) confirmou muitas coisas para mim. Confirmou inclusive que, se você cria um personagem com quem o mundo todo se identifica, um personagem que as pessoas adotam e adoram, às vezes você tem a responsabilidade de revisitar esse personagem. Estou um pouco mais lento do que aqueles atores medianos que pulam com tudo numa continuação, mas acho que chegou a hora de revisitar Dom Toretto“, disse Diesel – que não emplacou muita coisa nas bilheterias desde que esnobou o segundo filme da série, em 2003 (a não ser, talvez, o filme de ação Triplo X).

Paul Walker (que faz o personagem Brian O’Conner) também está confirmado no quarto episódio. Numa possível sinopse que tem circulado na internet, Brian estaria saindo da prisão para ajudar o FBI a caçar um traficante de drogas. Com a ajuda de Dom Toretto, Brian se infiltra no grupo do criminoso. A dupla Justin Lin e Chris Morgan, respectivamente diretor e roteirista de Velozes e Furiosos 3: Desafio em Tóquio, também está confirmada, o que deve garantir continuidade ao roteiro e qualidade à produção, que tem tudo para reunir o melhor da série. As filmagens devem começar em breve em Los Angeles, México e na República Dominicana, e a estréia do filme por enquanto está marcada para 5 de junho de 2009.

"Eu sou a Lenda" ignora estréias de peso e permanece na liderança de bilheteria no Brasil

Não teve prá ninguém. Mesmo com estréias que contam com nomes de peso como Nicolas Cage, Denzel Washington e Russel Crowe, Will Smith e seu Eu sou a Lenda repetiram o desempenho da semana anterior e foram os campeões das bilheterias brasileiras nos cinemas neste último final de semana. Entre a última sexta-feira e domingo o filme vendeu quase 300 mil ingressos e faturou 2,9 milhões de reais, acumulando em apenas 10 dias quase 11 milhões de reais. Nicolas Cage por aqui ficou mesmo apenas com a segunda colocação com a estréia de A Lenda do Tesouro Perdido 2 – Livro dos Segredos, que vendeu cerca de 218 mil ingressos e arrecadou quase R$ 2 milhões.

O primeiro sucesso nacional de 2008, Meu Nome Não é Johnny, continua fazendo uma carreira espetacular nos cinemas e já acumula mais de 1,2 milhão de ingressos vendidos. Em seu quarto final de semana em cartaz, o filme ficou numa excelente terceira coocação com 150 mil espectadores (R$ 11 milhões arrecadados no total). Já a outra estréia de peso do fim-de-semana, O Gângster, estrelada por Russell Crowe e Denzel Washington, ficou apenas na quarta colocação com 128 mil espectadores (R$ 1,3 milhões arrecadados).

No próximo final-de-semana teremos o Carnaval, e os cinemas estarão meio fracos em termos de estréias de peso. A única exceção é o candidato a 8 Oscars Onde os fracos não tem vez, filme dirigido pelos Irmãos Coen, com Tommy Lee Jones e Javier Bardem no elenco, que estréia na próxima sexta-feira dia 1º de fevereiro.

007 contra o homem com a pistola de ouro (The Man with the golden gun, 1974)

Satisfeitos com a atuação de Roger Moore no filme anterior (Viva e Deixe Morrer), os produtores Albert Broccoli e Harry Saltzman parece que resolveram economizar. Este segundo filme de Moore na pele do agente secreto britânico – 007 contra o homem com a pistola de ouro – é provavelmente o mais fraco de toda a série, principalmente em razão do baixo orçamento que o filme dispunha (apenas cerca de US$ 7 milhões). Um exemplo aparente deste corte nas despesas com a produção era o habitat do vilão, que podia ser operado totalmente por (apenas!!) duas pessoas – ou seja, esqueça aquelas centenas de ajudantes uniformizados empregados pelos vilões dos episódios anteriores que apareciam sobretudo nas partes finais dos filmes. O quartel-general do vião, inclusive, está mais para parque de diversões do que qualquer outra coisa. Mas apesar da produção até certo ponto meio mabembe, com poucas cenas de impacto, o filme acabou não sendo um fiasco completo e é conhecido por ter algumas cenas e personagens memoráveis para os fãs da série, além de um vilão de primeira linha.

A sinopse do filme nos apresenta Francisco Scaramanga (Christopher Lee, muito seguro e à vontade no papel), assassino profissional que tem algumas excentricidades: um terceiro mamilo (característica aliás que não é explorada pelo filme sob nenhum aspecto, tornando essa “anomalia” algo meio idiota), só usa balas douradas feitas especialmente para ele e cobra no mínimo 1 milhão de dólares por “serviço” – ou seja, coisas de um vilão bem ao estilo dos primeiros episódios de 007.

Pois o próximo alvo de Scaramanga é justamente 007, e o MI6 resolve lhe dar férias para que o agente possa se defender da ameaça. Bond resolve então ir à caça do vilão antes que este o encontre. Para isso contará com a ajuda pouco eficiente da atrapalhada bondgirl Mary Goodnight (Britt Ekland). Com o desenrolar de suas investigações, 007 vai chegando cada vez mais próximo de seu inimigo e também descobre que por trás de tudo está a invenção de um aparelho revolucionário que converte a energia do sol em raios laser poderosamente letais e perigosos.

Como dito hà pouco, o filme conta com algumas – poucas – cenas memoráveis, como o duelo final entre Bond e Scaramanga nas areias de uma praia e principalmente o salto em espiral sobre uma ponte semi-destruída a bordo de um carro vermelho, dando um giro de 360 graus para a frente (uma das cenas mais incríveis de toda a série, sem dúvida). Mas, infelizmente, o resultado geral não é lá essas coisas: o ritmo é meio arrastado, o roteiro não é complexo como um bom filme de espião exige e não há muitas cenas de ação que mantenham a atenção presa na tela, como nos outros filmes da série.

Como destaques do filme temos algumas atuações marcantes, seja pro bem ou para o mal. O ator-anão Hervé Villechaize, mais conhecido pela série de TV A Ilha da Fantasia, faz o braço-direito do vilão Scaramanga, Nick Nack, numa atuação que traz humor e sarcasmo ao filme. Outro ponto de alto humor no roteiro é a volta do xerife Pepper, feito pelo ator James Clifton, que já havia aparecido no filme anterior e agora volta ajudando Bond justamente na cena de perseguição de carro a Scaramanga. As bondgirls, porém, são um ponto altamente negativo da fita. A personagem Goodnight em nada ajuda Bond e apesar de bonita é tão burra que chega a ser bisonha. E a amante do vilão, vivida por Maud Adams, é na minha opinião a garota mais sem graça de toda a série (a atriz ainda voltaria num filme de 007 anos mais tarde, interpretando Octopussy, numa atuação bem mais razoável).

007 contra o homem da pistola de ouro é, à exceção do primeiro filme da série (Dr. No, exibido 12 anos antes), o episódio de menor bilheteria de toda a série. Arrecadou 97 milhões de dólares em todo o mundo, sendo US$ 21 milhões apenas nos EUA. A estréia foi logo no ano seguinte ao filme anterior da série (o que era comum na época de Sean Connery mas jamais se repetiu depois), visando consolidar a imagem de Moore no papel de James Bond. Apesar dos problemas na produção, o resultado final acaba não comprometendo, principalmente pelo desempenho do próprio Roger Moore que segurou o rojão com muita competência.

Nota – 6.0 **

Colin Farrell fica literalmente "Por um Fio" em suspense de destaque na TV aberta nesta 3ª feira

Por um Fio
(Phone Booth)
(EUA, 2002, 01h21min. Direção: Joel Schumacher. Com Colin Farrell, Forrest Whitaker, Katie Holmes e Kiefer Sutherland. TV Globo, terça-feira (29/jan), às 23h05 em Festival de Sucessos).

Stu Shepard (Colin Farrell, de Minority Report) é um publicitário mal-sucedido que, todos os dias, vai até uma cabine telefônica ligar para sua amante, a bela Pamela McFadden (Katie Holmes, de Batman Begins). Ele não liga de seu celular para que sua mulher não descubra sobre suas puladas de cerca, já que ela checa as contas de seus celulares regularmente. Certo dia, numa dessas ligações, nessa mesma cabine, Stu recebe um telefonema onde um homem do outro lado da linha sabe demais sobre sua vida, e então as coisas começam a se complicar. Esse estranho oculto diz que Stu está sob a mira de um rifle e, se ele não fizer tudo o que ele mandar, será morto.

Agora ele está à mercê de quem fez a ligação, um atirador escondido em algum lugar nos prédios vizinhos, e que o mantém refém ordenando-lhe que esclareça tudo com sua esposa e com sua amante. Confiando em seus talentos e na improvável ajuda do Capitão Ramsey (Forrest Whitaker), a vida de Stu irá mudar, mesmo que ele consiga escapar vivo dessa enrascada.

Este suspense super original do diretor Joel Schumacher (Batman Eternamente, Um Dia de Fúria) é cheio de ação e de momentos de tensão aguda, nos quais Nova York inteira pára e segura o fôlego à espera do desfecho do próximo movimento. O filme é bastante curto para os padrões atuais (tem cerca de uma hora e vinte minutos de duração), teve baixo custo de produção (cerca de US$ 13 milhões, sendo rodado em apenas duas semanas) e arrecadou quase 100 milhões de dólares nos cinemas de todo o mundo.

Ator Edward Norton diz que "O Incrível Hulk" não tem "nada a ver" com filme de Ang Lee de 2003

O ator Edward Norton falou semana passada sobre O Incrível Hulk e sobre as insistentes comparações com o filme de 2003, dirigido por Ang Lee. “Antes de mais nada, não há qualquer relação com aquele filme. Não é, de forma alguma, uma resposta ou uma continuação. Tomo como modelo o que Chris Nolan fez com “Batman Begins”. Nós vamos dar nossa própria versão da saga do Hulk”, disse o ator norte-americano de 38 anos, protagonista de filmes como Clube da Luta e O Ilusionista. No entanto, é inegável que a ousadia do filme de Lee não agradou e a Universal resolveu começar tudo de novo, do zero.
Norton assumiu que havia recusado o papel diversas vezes, até que a Universal e a Marvel Enterteinament aceitassem que ele mexesse no roteiro. Agora, ele diz que a estória deve ainda se desenrolar em outros filmes. “Para mim, a questão toda é visualizar a saga em múltiplas partes. Deixamos muita coisa de fora propositalmente. Definitivamente, este filme será o capítulo um de ao menos uma trilogia”, concluiu.

Em O Incrível Hulk, o cientista Bruce Banner (Norton) procura desesperadamente a cura para a radiação gama que envenenou suas células e que o transforma, em momentos de nervosismo, num monstro incontrolável. Vivendo nas sombras – podado da vida que tinha e da mulher que ama, Betty Ross (Liv Tyler) – Banner luta para evitar a perseguição obsessiva de seu maior inimigo, General Thadeus Ross (William Hurt), sem saber que outro experimento militar com as radiações está para criar um de seus inimigos mais selvagens.

O filme, dirigido pelo francês Louis Leterrier (Carga explosiva, Cão de briga), tem estréia marcada para 13 de junho no Brasil.

"Rambo IV" não consegue derrotar os "Espartalhões" na bilheteria americana

Jon Rambo provocou um verdadeiro banho de sangue nos trailers, mas na bilheteria dos EUA no último fim-de-semana não conseguiu resistir a um bando de espartanos bobocas. Espartalhões (“Meet the Spartans“), uma paródia dos guerreiros da antiguidade grega enaltecidos no sucesso do ano passado 300, liderou as bilheterias da América do Norte no período, com 18,5 milhões de dólares arrecadados, deixando para trás o retorno do herói de ação de Sylvester Stallone, que arrecadou um pouco menos – 18,2 milhões de dólares. A comédia estréia no Brasil somente em abril, enquanto que a sanguinolência de Stallone teve sua estréia adiada para o próximo dia 29 de fevereiro por aqui.

Caindo uma posição em relação à semana anterior, Vestida para Casar (“27 Dresses”), comédia romântica estrelada por Katherine Heigl (Ligeiramente Grávidos) fez US$ 13,3 milhões. A estória acompanha Jane, veterana madrinha de casamentos que nunca achou o homem certo para estrelar um casório todo seu. O pior é que sua irmã está se casando com o sujeito da vida de Jane, George (Edward Burns). Eis que, na cerimônia, aparece um bom partido, Kevin (James Marsden), que pode acabar com sua sina. A estréia no Brasil foi adiada para 15 de fevereiro. Enquanto isso, o campeão de bilheteria do fim de semana anterior, Cloverfield (que estréia no Brasil em 08/fev), caiu para a quarta posição, com vendas de US$ 12,7 milhões, mas por enquanto está na liderança até aqui no ano de 2008, com US$ 64,3 milhões acumulados.

Outros dois filmes tiveram bom desempenho, ajudados pelas recentes indicações ao próximo Oscar e aclamados pela crítica. Na 6ª posição novamente marca presença o bom Juno, nova e elogiada comédia dramática do diretor Jason Reitman, que fez mais US$ 10,1 milhões e já soma excelentes 100 milhões de dólares em 8 semanas de exibição. Na estória, uma adolescente (Ellen Page, indicada ao Oscar de Melhor Atriz) procura pais adotivos para seu bebê. Já o drama Sangue Negro entrou para o top 10 pela primeira vez desde que estreou nos EUA, hà 5 semanas atrás, alcançando a 8ª posição, com vendas de 4,8 milhões de dólares no fim-de-semana e quase US$ 15 milhões acumulados.